Cadeias de Suprimentos Miram Resiliência Cibernética

Empresas globais passaram a considerar a resiliência cibernética um tema de diretoria. Segundo levantamento apresentado pela Logistics Viewpoints, o foco deslocou-se de choques físicos para ataques digitais que podem paralisar produções, rotas de transporte e sistemas alfandegários.

Por que a ameaça cresceu

  • Interconectividade: cada fabricante depende de centenas de fornecedores e prestadores de logística; um ponto frágil abre caminho para invasores.
  • Criticidade: cadeias de alimentos, energia e medicamentos atraem grupos de ransomware e atores estatais.
  • Digitalização: adoção de ERP, IoT, blockchain e IA amplia a superfície de ataque.

Impacto financeiro e operacional

Dados do setor indicam que um incidente grave custa, em média, mais de US$ 5 milhões, somando resgate, paralisação, despesas legais e perda de receita. Entre os riscos adicionais estão danos à reputação e perda de participação de mercado.

Casos emblemáticos

  • Colonial Pipeline (2021): sequestro de dados interrompeu o maior oleoduto dos EUA por seis dias, causando falta de combustível na Costa Leste.
  • SolarWinds (2020): código malicioso inserido em atualização de software afetou milhares de organizações públicas e privadas.
  • Maersk (2017, NotPetya): ataque comprometeu 76 terminais portuários e gerou prejuízo estimado em US$ 300 milhões.

Resiliência vira métrica-chave

Depois de anos priorizando custos e eficiência, conselhos administrativos pedem durabilidade operativa. A comparação é com stress tests bancários: agora, cadeias de suprimentos precisam testar defesas digitais.

Papel da liderança

Chief supply chain officers e CISOs não podem deixar o tema restrito ao TI. Processos de compras, logística e gestão de fornecedores figuram entre os principais alvos. A imagem da marca está em jogo caso entregas falhem.

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Imagem: logisticsviewpoints.com

Quatro mudanças estratégicas

  • Da defesa de perímetro à defesa do ecossistema: proteger toda a rede estendida, incluindo parceiros.
  • De auditorias pontuais ao monitoramento contínuo: adotar indicadores em tempo real para fornecedores.
  • De mera conformidade à vantagem competitiva: usar resiliência como diferencial para clientes e investidores.
  • Da recuperação à antecipação: empregar análises preditivas e IA para prever ataques.

Segundo o relatório, companhias capazes de comprovar resiliência ganham contratos em setores que exigem alto nível de segurança de dados e conquistam maior confiança de investidores e reguladores.

Com informações de Logistics Viewpoints

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