Gestão de Dívida Técnica É Chave para Alta na Automação

Em artigo publicado em 27 de outubro de 2025, o diretor de tecnologia e cofundador da Dexory, Adrian Negoita, alerta que a expansão de automação, robótica e inteligência artificial nos armazéns pode ser comprometida pelo acúmulo de dívida técnica.

O termo descreve atalhos de desenvolvimento — como correções rápidas, códigos legados ou arquiteturas provisórias — que aceleram entregas no curto prazo, mas tornam sistemas mais frágeis ao longo do tempo. Segundo Negoita, ignorar esse passivo transforma a dívida em gargalo, afetando desempenho, inovação e escalabilidade das operações.

Risco estratégico, não apenas de engenharia

Para o executivo, a dívida técnica precisa ser tratada no nível de liderança. Quando o problema fica restrito às equipes de engenharia, atrasos e falhas surpreendem gestores e clientes. Integrar o tema aos planejamentos financeiro e operacional permite decidir se o passivo deve ser quitado, carregado por prazo definido ou compensado em outras prioridades.

Impacto direto nas operações de armazém

Plataformas lentas ou instáveis podem estacionar frotas de robôs em meio a tarefas, interromper fluxos de dados e comprometer prazos de entrega. Em ambientes onde produtividade e segurança são críticas, um único travamento gera perdas significativas.

Disciplina para equilibrar velocidade e qualidade

  • Destinar parte fixa da capacidade de engenharia à redução de dívida.
  • Usar testes automatizados para identificar problemas precocemente.
  • Monitorar a “taxa de juros” da dívida em forma de perda de performance.

Negoita defende que os códigos sejam tratados como sistemas vivos, recebendo manutenção contínua, atualizações compatíveis e podas regulares. Organizações que incorporam essa disciplina conseguem manter ritmo de inovação sem sacrificar confiabilidade.

Gestão de Dívida Técnica É Chave para Alta na Automação - Imagem do artigo original

Imagem: logisticsbusiness.com

Conforme armazéns crescem em tamanho e complexidade, a decisão entre operar sobre bases robustas ou lidar com falhas recorrentes depende, afirma o CTO, de como cada empresa encara a dívida técnica que já possui.

Com informações de Logistics Business

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