Entre 29 de setembro e 2 de outubro, grandes companhias anunciaram mudanças relevantes em suas cadeias de suprimentos para ganhar eficiência, reduzir custos e aumentar a resiliência.
ExxonMobil e Kinaxis criam plataforma para óleo e gás
A ExxonMobil firmou parceria com a canadense Kinaxis para desenvolver uma solução de gestão de cadeia de suprimentos direcionada ao setor de petróleo e gás. O projeto utilizará o software Maestro, da Kinaxis, para digitalizar processos de planejamento e ampliar a visibilidade de operações que envolvem extração, transporte e refino de derivados como gasolina, gás natural e petroquímicos.
FedEx liga Dublin a Indianápolis com voo direto
A FedEx inaugurou um serviço cargueiro de quatro frequências semanais entre Dublin, na Irlanda, e Indianápolis, nos Estados Unidos. A nova rota evita hubs costeiros congestionados, o que, segundo a companhia, encurta em até um dia o trânsito de mercadorias entre a Irlanda e o Meio-Oeste norte-americano.
Eli Lilly e Amgen ampliam produção farmacêutica nos EUA
- Eli Lilly construirá uma fábrica de US$ 6,5 bilhões em Houston (Texas).
- Amgen destinará US$ 650 milhões para expandir sua planta em Porto Rico.
Os investimentos buscam reduzir a dependência de insumos estrangeiros, reforçar a segurança da cadeia farmacêutica e gerar novos empregos na América do Norte.
General Mills fecha três unidades no Missouri
A General Mills anunciou o encerramento de uma fábrica de massa para pizza em St. Charles e de duas instalações de ração para pets em Joplin. A medida faz parte de uma reestruturação plurianual que deverá custar US$ 82 milhões em baixas contábeis e indenizações, visando adequar a produção à queda do consumo.

Imagem: logisticsviewpoints.com
EUA impõem tarifas a móveis e produtos de madeira
Entrará em vigor em 14 de outubro uma tarifa de 10% sobre madeira de pinho e de 25% sobre móveis estofados, armários de cozinha e balcões. As alíquotas subirão em 1.º de janeiro para 30% e 50%, respectivamente. Há tetos tarifários menores para importações do Reino Unido, Japão e União Europeia.
As medidas foram justificadas pelo governo norte-americano como resposta a ameaças à indústria nacional e à segurança da cadeia de suprimentos.
Com informações de Logistics Viewpoints