A crescente volatilidade do comércio global está obrigando empresas a substituírem modelos lineares de suprimentos por redes multiempresariais capazes de integrar fornecedores, transportadoras e fabricantes contratados em tempo real.
Quem
O alerta parte de especialistas da Blue Yonder, empresa de tecnologia para gestão de cadeias de suprimento, que analisaram o cenário no relatório 2025 Compass.
O que
Segundo o estudo, 32% dos líderes de supply chain colocam a colaboração com parceiros como prioridade estratégica para enfrentar riscos, cumprir regulamentos e manter a produção diante de interrupções.
Como
A coordenação é viabilizada por plataformas digitais que permitem troca de dados bidirecional, uso de inteligência artificial e automação de cenários, substituindo processos manuais como ligações telefônicas e EDI pontuais.
Por quê
Eventos geopolíticos, mudanças climáticas e novas exigências legais tornam os vínculos ponto a ponto insuficientes. Ao compartilhar informações de demanda, pedidos, status de produção e transporte, as empresas conseguem reagir mais rápido a falhas ou atrasos.

Imagem: logisticsviewpoints.com
Principais benefícios apontados
- Compartilhamento de informações: decisões mais ágeis diante de variações de capacidade ou estoque.
- Otimização de recursos: redução de custos e melhor aproveitamento de plantas, mão de obra e inventário.
- Eficiência da cadeia: prazos de entrega menores e planejamento mais preciso.
- Gestão de riscos: maior visibilidade para antecipar incertezas e manter cronogramas produtivos.
- Integração tecnológica: comunicação contínua entre todos os elos da rede.
Para a Blue Yonder, adotar redes colaborativas não elimina a complexidade, mas permite administrá-la, garantindo resiliência e competitividade em um mercado cada vez mais dinâmico.
Com informações de Logistics Viewpoints